Pacientes e acompanhantes da Funfarme contam com nova Casa de Acolhimento

Espaço tem 26 leitos e áreas para lavar roupa, comer e tomar banho; a ideia surgiu do empresário Wellington Zacharias e da pedagoga Rita Zeinum

Na noite de ontem, 28, o complexo Funfarme passou a contar com mais uma ajuda solidária após a inauguração da Casa de Acolhimento Thales Carvalho Zacharias.

O lugar tem 26 leitos que receberão exclusivamente pacientes carentes que vêm de longe para tratamento nos Hospitais de Base e da Criança e Maternidade. Além disso, as áreas comuns como refeitório, lavanderia e chuveiro, ficam à disposição dos acompanhantes que não estão hospedados na casa.

A casa surgiu da união de forças do empresário Wellington Zacharias e da pedagoga Rita Zeinum, que coordena um grupo de voluntários chamado Operação Alegria. O grupo atua no complexo há 6 anos e, durante as visitas, as voluntárias viam as necessidades do pacientes e daí surgiu a ideia da casa de apoio.

O filho de Wellington, Thales, é o homenageado. Em 2011, o menino, então com 14 anos, sofreu um acidente em seu rancho e ficou internado no HB por 6 meses. Apesar da assistência que recebeu, Thales não resistiu e, hoje, o pai achou na casa uma maneira de criar uma memória boa do filho.

Na cerimônia de inauguração, o diretor executivo da Funfarme, Dr. Jorge Fares, reforçou que a solidariedade é um dos melhores investimentos para a Saúde e a sociedade. “Está faltando olhar para outro e são atitudes como as do Wellington e da Rita que tornam o mundo um lugar melhor. Afinal, as pessoas já chegam em nossas instituições debilitadas emocional e fisicamente e quando encontram solidariedade, tudo muda; até a perspectiva em relação ao tratamento e o vigor para continuar. Muito obrigado!”, frisou o diretor.

A noite terminou com os agradecimentos de Rita pelo envolvimento do hospital e da sociedade que, resultou na concretização da Casa de Acolhimento. “Sempre vi de perto a angústia de muitos pacientes e acompanhantes nas contações de história nos hospitais. Quando eu ia embora, ficava pensando: eu tenho um lar para ir... e estas pessoas? O que eu posso fazer por elas? Hoje veio a resposta em forma de um lugar agradável, aconchegante e confortável”, finalizou a pedagoga, que é quem irá gerir a casa.

O lugar fica a 600 metros do Hospital de Base e terá quatro refeições servidas gratuitamente no dia. Os encaminhamentos para lá serão feitos pelos assistentes sociais da Fundação. A Casa de Acolhimento ainda oferecerá psicólogo, assistência social e oficina de artesanatos.