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Em comemoração ao Dia Nacional da Segurança do Paciente, celebrado em 1º de abril, e aos 10 anos de lançamento do Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), do Ministério da Saúde, o Núcleo de Segurança do Paciente da Funfarme – Fundação Faculdade Regional de Medicina de São José do Rio Preto/SP, promoveu atividades dinâmicas com o objetivo de fortalecer as notificações sobre Reações Adversas a Medicamentos (RAM), e contribuir para a segurança do paciente.
O Programa do Governo Federal é composto por seis protocolos de segurança, sendo um deles, o uso seguro de medicação. As ações foram realizadas no Hospital de Base (HB), Hospital da Criança e Maternidade (HCM), Hemocentro e Ambulatório Geral e de Especialidades, e foram abordadas questões que fortaleceram o entendimento, a cultura de notificação e a segurança institucional.
As notificações de reação a medicamentos são trabalhadas na Fundação, de maneira mais proativa, desde 2018. De acordo com Luana Laís Femina, enfermeira gerente de risco da Funfarme, a reação a medicamentos é uma resposta prejudicial e indesejável ao uso de medicamentos, quando utilizados nas doses adequadas.
“Em 2018, após analisarmos as notificações dessas reações, notamos que poderiam ocorrer subnotificações. Desta forma, em pesquisa da literatura, foi observado a utilização da ferramenta de Rastreamento Global do IHI (Institute for Healthcare Improvement) chamada de Trigger Tool, que é um método que utiliza a revisão de prontuários de pacientes internados, utilizando gatilhos que são medicamentos empregados como antídotos, ou seja, uso de medicamento para combater sinais e sintomas de outra medicação”, explica Luana.
Para a implantação, o Núcleo de Segurança do Paciente contou com a ajuda dos farmacêuticos da Fundação que, diariamente, procuravam em relatórios a utilização desses medicamentos e se foram utilizados da forma correta para combater estas reações.
“Desta forma, identificamos um aumento das notificações, sendo total de representatividade de 28% das notificações. A vitamina K, foi a protagonista, com 31,57% nas RAM, para inibir a ação da Varfarina”, segundo Helga Tamara Agostinho, farmacêutica supervisora do Serviço de Farmácia da Funfarme.
“A implantação trouxe vários aprendizados, além de aumentar a identificação das reações, auxiliando na verificação de quais medicações eram mais propensas a causar reações, além de auxiliar na realização de ações educativas, fortalecendo a importância do acompanhamento diário das reações”, completa.
Um dos desafios para o desenvolvimento da ação foi estudar e capacitar a equipe para utilização da nova ferramenta. “Foi essencial o apoio da direção da Fundação para o engajamento dos farmacêuticos para buscar essas reações e da equipe multidisciplinar para registro delas”, ressalta Luana.