Contação de história no Centro Cirúrgico do HCM ajuda pacientes e acompanhantes a passarem mais tranquilamente por momentos de ansiedade - Hospital da Criança e Maternidade

Contação de história no Centro Cirúrgico do HCM ajuda pacientes e acompanhantes a passarem mais tranquilamente por momentos de ansiedade

20/04/2017

Os impactos positivos que a literatura e contação de histórias podem ter no desenvolvimento e na superação de traumas de crianças são temas de diversos estudos pedagógicos. O estímulo da imaginação faz com que a criança entenda melhor as situações pelas quais passam e desenvolvam alternativas para problemas que poderiam deixar marcas. Pensando nisso, o Hospital da Criança e Maternidade (HCM) oferece todas as terças e quintas, a partir das 8h, contação de histórias às crianças e acompanhantes da recepção de seu Centro Cirúrgico (CC).

A ideia de estender o projeto, que já acontece há anos na pediatria do hospital, veio da gerente de enfermagem Alari Furlan, que viu no grupo de contadores de história a possibilidade de tornar a espera pela cirurgia um momento lúdico e de fantasia para as crianças nesta situação e assim acalmar também seus familiares.

A atuação no CC começou em fevereiro deste ano e os profissionais do setor já sentem mudança na expectativa tanto da criança quanto dos pais que, muitas vezes, sentem-se angustiados.  “O intuito é o de humanizar ainda mais o atendimento e tornar uma situação de insegurança, como a cirurgia, num ambiente mais leve. Desta maneira, tanto o paciente que está entrando para o procedimento quanto o que está saindo, além dos pais, podem encontrar na fantasia, uma maneira de lidar melhor com a ansiedade”, enfatiza a enfermeira do CC Michelle Ribeiro Achcar.

Por meio de bonecos de fantoches, fantasias, livros e ilustrações, o grupo de voluntários Operação Alegria, comanda as histórias. Durante cerca de duas horas, os voluntários entretém os presentes da recepção do CC e do pré-anestésico, levando-os ao mundo mágico e lúdico da literatura.

O efeito das atividades é visível. Para a mãe da pequena Nicoly, Cleuza Rodrigues Rosário, a presença do grupo diminuiu a tensão da menina e dela mesma. “Que mãe que não se preocupa numa situação destas, não é mesmo? Com a alegria toda das histórias, vendo ela sorrir, mais ‘solta’, me dá até alívio”, explica tranquilizada.


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