Serviço Social

O Serviço Social do Hospital de Base trabalha como um mediador da relação entre estado-município-instituição-família e usuário, tendo por objetivo fundamental desenvolver ações de humanização dos serviços, cumprindo os princípios do projeto ético e político da profissão.

Atua no âmbito das políticas que assessoram os usuários do Sistema Único de Saúde na efetivação de benefícios facilitadores do tratamento, estando habilitado a propor, elaborar e executar serviços, programas e ações em qualquer área de atenção.

Intervém nas relações sociais que fazem parte do cotidiano da população usuária, tendo um papel sócio-educativo na desmistificação do diagnóstico e na compreensão dos direitos sociais e específicos. Visa a efetivação da política de humanização e a defesa intransigente dos direitos, na perspectiva do exercício da cidadania e construção de uma sociedade mais livre e humana.

O Serviço Social foi inserido na Instituição em 1971 junto ao Departamento de Medicina Preventiva e Social. Em 1993, cadastrou-se no Programa de Aprimoramento Profissional (PAP) administrado pela FUNDAP (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Administrativo), iniciando o Curso de Aprimoramento Profissional em Serviço Social e estágio curricular e extra-curricular. Hoje atua em diversas unidades e serviços (Ambulatório, Hospital, Centro de Saúde, Hemocentro, Recursos Humanos, Faculdade de Medicina, Emergência, CRAMI e Unidade II - Ilha Solteira) e está vinculado ao DESC (Departamento de Epidemiologia e Saúde Coletiva).

Cumprindo seu protocolo de intervenção contribui para a humanização da assistência, acolhendo as pessoas, ambientalizando em unidades de alta complexidade, ouvindo as experiências de vida, articulando as redes de serviços, compreendendo as histórias de vida e acompanhando os usuários/familiares em todas as etapas do tratamento, inclusive em situação de óbito. Prima pela qualidade dos serviços prestados realiza avaliação sócio-econômica e cultural, socializa, informa, orienta, requisita e monitora os direitos sociais, de cidadania e específicos. Estimula a co-participação da família e identificação do cuidador.

Planeja, encaminha para recursos da comunidade e agiliza transferências. Propõe novas intervenções, realiza publicações e projetos extensivos à comunidade. As intervenções são realizadas de forma individual, familiar, em grupo, em equipe ou comunidade.