3º Simpósio de Humanização da Funfarme aborda atendimento materno e infantil

“Os princípios éticos da humanização devem nortear a gestão de todas as instituições de saúde”. Seguindo essa afirmação do diretor executivo da Fundação, Dr. Horácio Ramalho, que a Funfarme deu início ao seu 3º Simpósio de Humanização, recebendo representantes de hospitais, santas casas e demais instituições de saúde da região Noroeste do Estado, como a articuladora de humanização, Lucinéia Lacerda de Oliveira Santos, para debater o assunto no ambiente hospitalar materno e infantil.

Na ocasião, profissionais do Hospital da Criança e Maternidade apresentaram as ações desenvolvidas nesses quase três anos de existência da instituição com excelentes resultados, como a implantação, há mais de um ano, do Método Canguru, “que tem por objetivo promover maior contato entre os pais e o bebê prematuro, garantindo maior vínculo afetivo, estabilidade térmica e melhor desenvolvimento da criança”, como explicou a pediatra e coordenadora do método no HCM, Lilian Beani. Outro exemplo de projeto na Funfarme é o programa de altas qualificadas, procedimento o qual deve ser seguida série de critérios para que o paciente possa retornar à sua casa, ou cidade de origem. Desde que implantou o projeto, em 2015, a Funfarme já incluiu 1292 pacientes, sendo 163 gestantes e 313 crianças.

 Apresentação de outros programas do HCM como o de visitas de irmãos no hospital, implantação do projeto de voluntários brinquedistas e equipamentos de segurança no transporte de pacientes também fizeram parte do evento.

Para finalizar, Andrea Carvalho, enfermeira responsável pelo setor de obstetrícia da Maternidade Santa Isabel de Bauru, trouxe os desafios e as dificuldades de priorizar a humanização, mesmo em instituições de menor porte. “Cabe a todos nós profissionais de saúde promover ações, campanhas, programas e políticas assistenciais adequadas a nossa realidade, independente do porte da instituição que trabalhamos”, afirmou a enfermeira.